ADENE destaca estratégia portuguesa para uma Economia Azul no 12th Annual World Congress of Ocean 2024, em Singapura

O futuro dos oceanos e a Economia Azul foi o tema central do 12th Annual World Congress of Ocean 2024, que decorre, entre 12 e 14 de novembro, em Singapura, e que serviu para a ADENE apresentar as mais recentes iniciativas portuguesas para a Economia Azul e para a reindustrialização da Economia do Mar.

Durante a sua apresentação no painel “Rumo à gestão sustentável dos oceanos com eficiência energética e inovação”, o Presidente da ADENE, Nelson Lage,

realçou os desafios e oportunidades da Economia Azul, em que a “ADENE está a desenvolver um manual para identificar o potencial da Economia Azul em Portugal e alertar para as suas vulnerabilidades, em especial para a necessidade de fortalecer o setor industrial ligado ao mar e apostar na criação de mão de obra qualificada”.

O manual da ADENE para a Economia Azul visa mobilizar a sociedade para a criação de projetos sustentáveis, alinhados com a Estratégia Nacional para o Mar 2021-2030, promover a descarbonização e a transição para um modelo energético limpo e eficiente, dinamizando a Economia Circular, e informar e atrair investimentos para o setor das energias renováveis oceânicas.

Nelson Lage destacou também o compromisso da ADENE com a reindustrialização do setor marítimo e a necessidade de se revitalizar setores essenciais da Economia Azul, como a aquacultura, energias renováveis oceânicas e biotecnologia marinha, sublinhando que “para garantir um futuro sustentável para a Economia Azul, precisamos de uma indústria adaptada e inovadora, capaz de gerar emprego qualificado e promover a preservação dos nossos oceanos.”

Perante uma plateia de especialistas e líderes globais da política marítima e da sustentabilidade, o Presidente da ADENE reforçou o compromisso de Portugal com a sustentabilidade dos oceanos e com as metas globais previstas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

“A ADENE acredita que, para garantir um futuro sustentável do planeta, é essencial a cooperação entre governos, empresas, academia e sociedade civil, na criação de um ecossistema de inovação e sustentabilidade oceânica”, concluiu Nelson Lage.