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ADENE assina protocolo de colaboração com a Rede DLBC Lisboa para combate à pobreza energética

A ADENE celebrou, a 18 de dezembro, com a Rede DLBC Lisboa – Associação para o Desenvolvimento Local de Base Comunitária de Lisboa, um protocolo de colaboração para o apoio técnico especializado no âmbito das competências e áreas de atividade das duas entidades.

O protocolo assinado tem por âmbito o desenvolvimento de iniciativas e projetos que visem promover a eficiência energética enquanto fator crucial para atingir a neutralidade climática, dinamizar a eficiência hídrica e a economia circular, maximizar o potencial de um sistema energético descentralizado e descarbonizado e contribuir para um sistema de transportes sustentável.

Pretende também fomentar uma recuperação económica e social justa e inclusiva, incluindo medidas de formação, capacitação e difusão da eficiência energética e hídrica, no quadro do combate à pobreza energética, da promoção da literacia energética e da redução da intensidade carbónica do sistema de transportes e logística urbana.

A Rede DLBC Lisboa está a implementar o Programa DOOBRA que pretende melhorar a literacia energética das famílias e combater a pobreza energética, tendo como princípio: “reduzir o consumo não pressupõe a redução do conforto”. O DOOBRA tem como objetivo apoiar as famílias residentes em bairros desfavorecidos da cidade de Lisboa na redução dos consumos energéticos, com implicações diretas nas faturas. A ADENE colaborou ainda com a Rede DLBC no desenvolvimento da Caderneta do Programa DOOBRA para ajudar o consumidor a reduzir até 30% as suas faturas de eletricidade, gás e água.

Ana Paula Rodrigues e Bruno Veloso, Vice-Presidentes da ADENE estiveram presentes na Sessão Pública onde decorreu a assinatura do protocolo e na qual Manuel Casquiço, Diretor de Indústria e Transição Energética, fez uma apresentação sobre a estratégia de combate à pobreza energética, dando nota da relevância da iniciativa DOOBRA. Pela importância de melhorar a literacia energética das famílias, destacou as ações que contribuem para reduzir a fatura de energia e melhoria das condições de conforto em casa, num panorama em que os edifícios continuam a ser responsáveis pelo consumo de 1/3 da energia.