ADENE recebe Agência da Moldávia e fortalece cooperação internacional

A ADENE recebeu esta quarta-feira, 19 de fevereiro, uma delegação do NCSE – National Centre of Sustainable Energy da Moldávia, chefiada por Ion Muntean, Diretor-Geral, para a discussão e identificação de potenciais áreas de cooperação e preparação de um Memorando de Entendimento (MoU).

Nelson Lage, Presidente e Luís Silva, Diretor de Cooperação e Relações Institucionais da ADENE, receberam a delegação moldava, que decorreu por ocasião da reunião em Lisboa do projeto LIFE Odyssee-Mure, do qual a ADENE e o NCSE são parceiros.

O uso eficiente de recursos e a descarbonização na administração pública e a pobreza energética foram os dois grandes temas que estiveram em cima da mesa na reunião de trabalho durante esta visita e na qual a delegação moldava ficou a conhecer o trabalho desenvolvido pela Agência para a Energia.

Amádis Santos, Técnico Especialista na Direção de Edifícios e Eficiência de Recursos da ADENE, apresentou o ECO.AP 2030, destacando os contratos de gestão de eficiência energética e como estes podem promover a eficiência energética na Administração Pública.

Por sua vez, Manuel Casquiço, Diretor de Indústria e Transição Energética da ADENE, abordou a Estratégia de Longo Prazo de Combate à Pobreza Energética 2023-2050 e o Observatório Nacional da Pobreza Energética, dada a importância do problema na Moldávia e em Portugal, e as perspetivas de colaboração das duas agências nacionais de energia nesta área.

O NCSE vai integrar em breve a Rede Europeia de Energia (EnR), após conclusão do processo de candidatura que a ADENE acompanhou ativamente no quadro da Copresidência da EnR em 2024 e que motivou esta aproximação e vontade de cooperação.

Este encontro reforça a ADENE como referência europeia na promoção da transição energética e é uma oportunidade para Portugal e a Moldávia colaborarem na construção de um futuro mais sustentável. É prioridade da Agência para a Energia trabalhar em conjunto com outras organizações internacionais, pois só em cooperação podemos garantir a concretização de uma transição energética mais justa.