Page 10 - Plano de Atividades e Orçamento ADENE 2018
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                  2  ENQUADRAMENTO PROSPETIVO                                                              ADENE - Agência para a Energia


                  2.1  AMBIENTE MACROECONÓMICO

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                  Atividade económica
                  No primeiro semestre de 2017 a economia portuguesa prosseguiu a tendência de aceleração a
                  um  ritmo  superior  ao  observado  ao  longo  de  2016.  O  PIB  registou  o  maior  crescimento
                  homólogo real desde 2001, superando o crescimento médio verificado na área do euro (2%),
                  estimando-se que se fixe em 2,6% no final do ano, ligeiramente acima das previsões do FMI
                  (2,5%). Fonte: Proposta OE2018; Fundo Monetário Internacional (FMI), setembro 2017
                  De acordo com as projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) (ver gráfico abaixo), o
                  crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) português será de 2,0% em 2018 e 1,7% em
                  2019,  a  proposta  de  Orçamento  de  Estado  para  2018  prevê  um  crescimento  da  economia
                  portuguesa de 2,2%.

                  A procura interna vai-se manter como o principal motor da atividade económica. O investimento
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                  (FBCF)  manter-se-á  como  a  componente  mais  dinâmica  da  procura  interna,  refletindo  o
                  dinamismo do investimento empresarial e do investimento público. O consumo público estará
                  em grande medida associado às dinâmicas do emprego público e da contenção do consumo
                  intermédio,  enquanto  a  evolução  do  respetivo  deflator  refletirá  sobretudo  o  impacto  das
                  medidas previstas de descongelamento das carreiras na administração pública.
                  Para o ano de 2018 estima-se que o dinamismo da economia portuguesa deverá prosseguir com
                  o  PIB  a  crescer  2,2%,  após  um  aumento  esperado  de  2,6%  em  2017.  Em  ambos  os  anos  a
                  economia  deverá  crescer  acima  da  média  da  área  do  euro,  prolongando  o  processo  de
                  convergência real.

                  Setor energético nacional

                  De acordo com os dados disponíveis na Direção Geral de Energia e Geologia o peso do Saldo
                  Importador de produtos energéticos no Saldo da Balança de Mercadorias FOB registou, em
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                  2016, uma melhoria 5,5 pp, face a 2015 (30,8% versus 36,3%).



















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