Page 13 - Plano de Atividades e Orçamento ADENE 2018

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similares, é expectável uma continuação e reforço da dinâmica de projetos e de investimento ADENE - Agência para a Energia
nas áreas da eficiência energética e das energias renováveis.

Eficiência Energética na Europa
No contexto europeu, a eficiência energética tem visto o seu papel cada vez mais reforçado. É
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um dos pilares da União da Energia, a par com quatro outras quatro dimensões: segurança de
abastecimento, mercado interno de energia, descarbonização (que inclui energias renováveis) e
investigação & inovação. Neste âmbito, a aposta europeia na eficiência energética está assente
no reforço da competitividade das empresas, da sua capacidade de gerar produtos
energeticamente eficientes e nas novas tecnologias, bem como na criação de emprego e no
desenvolvimento de competências a tal associado. Pretende-se, com isso, alcançar pelo menos
uma melhoria da eficiência energética em 30% até 2030, tomando por base as negociações em
curso no contexto do Pacote Legislativo da CE “Energia Limpa para todos os Europeus”
(apelidado Pacote Clean Energy).

Para dar resposta a este contexto cada vez mais exigente, encontram-se em preparação pelos
diferentes estados-membros os respetivos planos nacionais integrados energia-clima (PNEC),
ADENE - Agência para a Energiao previsto numa das propostas legislativas do Pacote Clean Energy o prazo de 31.12.2018 ADENE - Agência para a Energia
estand
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para a submissão das versões draft dos planos.
Eficiência Hídrica e Nexus Água-Energia

A eficiência hídrica revela-se, cada vez mais, um fator crítico para a eficiência de recursos,
sustentabilidade ambiental e económica do país, adaptação às alterações climáticas e, também,
para o cumprimento dos objetivos e metas em matéria de água, ambiente, clima e energia,
estabelecidos a nível internacional, europeu e nacional.
Adicionalmente, a ineficiência do uso da água traduz-se em custos ambientais, energéticos e
económicos, em todos os setores, incluindo nos edifícios e na administração pública, em
particular no ciclo urbano da água, e também em oportunidades, nos quais Portugal e a
Comissão Europeia (CE) estão a apostar, entre as quais se destacam:
• Nos edifícios, a nível nacional e da UE, é estimado um potencial de poupança hídrica de 30%,
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que pode ser aproveitado numa altura de recuperação do setor da construção e reabilitação
urbana. Considerando também o consumo de energia para o aquecimento de águas
sanitárias, estimam-se hoje economias potenciais de 51% nos consumos de água e energia
em edifícios.
• Com base nestas oportunidades, a nível nacional prevê-se que entre em vigor, em 2018, a
revisão do Regulamento Geral de Sistemas Públicos e Prediais de Água e Drenagem de Águas
Residuais, que pretende assegurar o aumento da eficiência hídrica nas redes públicas e
prediais de água, introduzindo requisitos de eficiência hídrica nos edifícios.
• A nível europeu, estão em curso esforços na Comissão Europeia para a promoção de padrões
de eficiência para produtos e sistemas de eficiência hídrica em edifícios (com a discussão em
curso de um sistema de rotulagem de eficiência hídrica para torneiras e chuveiros) e para a
definição de indicadores de desempenho ambiental dos edifícios, que incluem o uso eficiente
da água.
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• Também a nível europeu, com reflexo já na adesão de cidades nacionais (Lisboa e Porto),
está em desenvolvimento a Urban Water Agenda 2030 que visa o compromisso das cidades
e a sua atuação para uma gestão sustentável e eficiente do ciclo urbano da água.

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