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ADENE - Agência para a Energia
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5.7 Perspectivas Futuras

Os efeitos económicos da Pandemia COVID-19 e a incerteza significativa a esta associada são, em pé
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ADENE - Agência para a Energia e futuras da ADENE na promoção da sua Missão. No entanto, tendo em conta a estrutura de receitas
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de igualdade com outros agentes económicos, a principal fonte de perturbação das atividades atuais
da ADENE e os princípios-base dos principais programas europeus e nacionais de promoção da
retoma da economia, muito assentes na sustentabilidade e descarbonização, é de esperar não só a
manutenção, como ainda o reforço de receitas próprias desta Agência provenientes de subsídios à
exploração, promovidos pelo referidos programas a projetos que envolvam as competências da
ADENE. Sendo também expectáveis os efeitos decorrentes do acréscimo da atividade económica
setorial assente na promoção das eficiências energética e hídrica, e na sua ligação com a saúde.

Prevemos, também, externalidades de impacto positivo na ocupação dos edifícios e na sua ligação
com a utilização da energia renovável, no seu armazenamento, na sua partilha no contexto das
comunidades de energia e, ainda, na mobilidade eficiente, desejavelmente mais eletrificada.
Podemos também antever um potencial acréscimo de receitas de prestações de serviços, para a qual
a ADENE se encontra preparada e capacitada para responder, quer com as propostas de novos
serviços já disponibilizados e a disponibilizar em breve a empresas e consumidores, quer em
atividades de assistência técnica. De referir, também, a possibilidade de conceção célere de novas
respostas a necessidades sentidas pela sociedade, pelos nosso associados ou pelos nossos parceiros,
usando os modelos de desenvolvimento de produtos e serviços, baseados numa cadeia de valor de
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ADENE - Agência para a Energia avaliados em pilotos em contextos de mercado, cujo conhecimento e experiência a ADENE tem vindo
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inovação, incubação e operação, onde protótipos são concebidos, e posteriormente testados e
a robustecer.
Por outro lado, face aos dados existentes de cerca de dois meses e meio de confinamento geral do
país, as receitas provenientes da sua principal fonte de rendimento, a certificação energética de
edifícios, decresceram menos do que o esperado, tendo retomado nas últimas semanas um
crescimento médio moderado dos valores de faturação diários. A manterem-se estes níveis até ao
final do corrente ano, a ADENE conseguirá absorver as perdas limitadas sofridas nos últimos 2 meses,
sem grandes quebras de atividade, assegurando todas as suas responsabilidades fundamentais, e sem
quebras de níveis de disponibilidade e qualidade de serviço.

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ADENE - Agência para a Energia Para além disto, poderá ainda também diferir algumas atividades não essenciais para o ano de 2021
e mesmo 2022, com conta peso e medida, através do replaneamento e derrogação.
Ainda assim, o mercado objeto de certificação energética na transações de edifícios em projeto de
licenciamento e de construção nova ou reabilitada concluída, e de edifícios existentes ainda sem
certificados, apesar das incertezas, tem perspetivas de normalização gradual, conforme demonstrado
pelos estudos de intenções divulgados por operadores reconhecidos do mercado. Trata-se de uma
situação que se pode compreender, pela consciencialização internacional e sobretudo europeia, à
data, de que o país é, não só seguro, mas que, partindo com meios muito inferiores a de outro países
desenvolvidos, deu uma resposta de resultados muito positivos à contenção da epidemia COVID-19,
o que pode justificar uma taxa de recuperação do setor imobiliário superior à verificada noutros
mercados internacionais.

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