Page 20 - 2018-11-05 - Relatório Trimestral 2ºT 2018 VF_REV Abr2019

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A certificação energética nos edifícios de habitação observou um crescimento homólogo no registo dos tipos de documentos, Pré-Certificados Energéticos em contexto
de projeto (PCE, +30,1%), Certificados Energéticos de Edifícios novos (CE novos, +28,8%). Em sentido oposto, o registo de Certificados Energéticos de Edifícios
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Existentes observou uma tendência decrescente (-5,7%). No edificado do parque existente (que no 1º trimestre de 2018 representa 69,5% do parque certificado no setor
em análise), todas as tipologias apresentaram uma variação homóloga negativa de -2,0% nos T4/T5 a -10,6% nos T0/T1. Nos edifícios de comércio e serviços, o

crescimento global 2019/2018 foi o oposto ao verificado para Habitação, mostrando em todas as situações uma tendência negativa, que variou de -3,4% nos edifícios

existentes a -10,0% nos edifícios concluídos (novos e reabilitados).
No que respeita ao desempenho dos rendimentos associados à emissão de certificado no 1º trimestre, verificou-se face ao previsto uma variação de +6,47% e face ao
período homólogo um decréscimo de -0,91%. O aumento de rendimentos deve-se à concretização de uma tendência positiva da evolução da certificação energética no
mês de fevereiro e março, sendo que fevereiro apresentou um crescimento mais acentuado face ao mês análogo.

Como se pode observar no gráfico “CE emitidos por tipologia de intervenção”, no global do trimestre a evolução do número de certificados é explicável pelo aumento da
concretização de projetos em edifícios novos na habitação, contrariado pelo decréscimo de certificação energética no parque de edifícios existentes.

Quanto aos edifícios de Comércio e Serviços, a tendência declinante face ao mês homólogo é observada em todos os tipos de intervenção para a qual o CE é obrigatório
ser apresentado. Sendo que este, devido ao seu peso económico, tem uma maior expressão no valor dos proveitos contabilizados quando comparado com o volume de
certificação. Assim, face ao previsto no PAO 2019, verificou-se uma variação de +12,26% ao nível do número de certificados emitidos e de +10,85% nos rendimentos.
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No que diz respeito à variação homóloga anual, a variação do número global de certificados de +2,04% está associada a uma variação com uma tendência oposta de
-0,91% nos rendimentos, dado o efeito de distribuição de rendimentos de habitação face a comércio e serviços não compensar o acréscimo de mais certificados na

habitação. Face ao período homólogo, a variação do rendimento executado fixou-se em +1,96% no setor de habitação e em -4,73% no setor do comércio e serviços.
Relativamente aos certificados energéticos emitidos para a Região Autónoma da Madeira, verifica-se que, de uma forma relativamente constante ao longo do primeiro
trimestre, os mesmos representam aproximadamente 2% do total de certificados energéticos emitidos a nível nacional. No entanto, verifica-se uma ligeira variação ao

nível da relação entre os certificados emitidos do tipo habitação e os do tipo comércio e serviços – na Região Autónoma da Madeira esta relação é de 84%/16%, e a
nível nacional 89%/11%. O valor que mais se evidencia nos resultados deste trimestre é o peso dos certificados energéticos do tipo existente face ao total emitido – a
nível nacional este valor é de 71%, sendo que na Região Autónoma da Madeira o valor é de 80%. O número de certificados emitidos para projetos (novos e reabilitações)

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