Page 41 - Relatório Trimestral 2T 2018
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T0/T1, +1,7% nos T2/T3. Nos edifícios de comércio e serviços, o crescimento global 2018/2017 foi o oposto que o verificado para Habitação, mostrando o parque edificado
existente uma variação negativa (-4,7%). Contrariamente à tendência menos positiva deste setor, o edificado novo ou alvo de grande intervenção, mostrou no mesmo
período uma aposta positiva do investimento de novos projetos e construções resultando num crescimento de PCE (+20,7%) e CE novos (+41,7%). A tendência negativa
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dos registos no parque existente (-8,9%) foi acompanhada na mesma tendência no registo de certificados energéticos de todas as tipologias deste setor, nomeadamente
no registo de certificados nos edifícios com área útil de 500 m² < AP ≤5000 m² (+9,7%) Em evolução oposta à certificação dos pequenos edifícios de comércio e serviço
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(edificado existente), todos os outros escalões variaram negativamente de -9,9% para os que têm área útil de pavimento de 250 m a 500 m , -5,2% para os do escalão
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de área ≤ 250 m e -1,8% para os edifícios de escalão de área útil de pavimento > 5000 m . No ano de 2018 o parque existente de edifícios de Comércio e Serviços
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representa 83,7% das unidades registadas. O crescimento homólogo dos CE novos foi o mais expressivo deste setor (+41,7%), contudo, a sua expressão nas unidades
registadas tem pouco significado (3,5% no ano 2018).
No que respeita ao desempenho dos rendimentos no 2º trimestre, verificou-se no período homólogo um decréscimo de 0,7% e, face ao previsto no PAO 2018, uma variação
de -0,96%.
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No que ao desvio de rendimentos face ao PAO diz respeito, o decréscimo de resultados deve-se à diminuição da evolução da certificação energética no setor de comércio
e serviços de forma significativa no mês de abril e maio. Acresce que o valor de rendimentos reconhecidos relativo aos meses de abril e maio foi inferior ao historicamente
estimado, pelo que, pese embora em junho o resultado tenha sido positivo o valor global do trimestre firmou-se negativo. Estas evoluções foram inesperadas face ao
conhecimento do mercado e será feita uma análise mais detalhada das fontes deste desvio, de forma a incorporar os resultados da mesma, quer no próximo PAO, quer em
sede de RAC.
Como se pode observar no Gráfico “CE emitidos por tipologia de intervenção”, no global do trimestre a evolução do número de certificados é explicável pelo aumento da
concretização de projetos em edifícios novos, quer na habitação, quer no comércio & serviços, e pelo ligeiro aumento de certificação no parque de edifícios existentes na
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