Page 37 - Plano de Atividades e Orçamento (PAO) 2025
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escolas, associações e outras entidades com quem se estabeleçam
parcerias, usando a Rota da Energia como meio fulcral de intervenção;
preparar ações e estudos no âmbito do Observatório da Energia,
potenciando o tratamento de dados e a sua disponibilização pública.
• Reforço da cooperação e redes institucionais: criar parcerias
estratégicas – nacionais e internacionais, melhorar a cooperação e as redes
já existentes com as entidades do meio académico e científico,
confederações empresariais, instituições de inovação, autarquias, agências
de energia locais/regionais e as tutelas da energia e ambiente; reforço da
cooperação com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP)
e dinamização das redes internacionais e apoio em eventos.
• Aproximação à sociedade: potenciar os benefícios da atuação da ADENE
e a prossecução do interesse público através de uma presença efetiva junto
da comunidade e de uma comunicação assertiva e eficaz.
• Capacitação interna e desenvolvimento organizacional: fomentar
uma atuação de excelência, através da continuidade no recrutamento de
técnicos com elevado valor acrescentado e da capacitação do corpo técnico,
de processos e sistemas de informação robustos, de um sistema orçamental
e de reporte ágil e eficaz, bem como da melhoria da qualidade,
responsabilidade e transparência da gestão em linha com as boas práticas
de boa governação.
Os pilares estratégicos e o desenvolvimento das diversas áreas de atuação
concorrem para o desenvolvimento das seguintes áreas temáticas:
• Eficiência energética: fomentar a aplicação do princípio da Eficiência
Energética primeiro a edifícios, processos intensivos em energia e produtos,
como via prioritária para a descarbonização;
• Eficiência hídrica: contribuir para a resiliência hídrica do país, através de
referenciais e sistemas baseados na reutilização e no uso eficiente da água
em edifícios, processos e produtos, partindo do nexus água-energia;
• Energias renováveis: contribuir para a transição energética, apoiando o
reforço do autoconsumo e das CER e da promoção da diversificação de
fontes de energia renovável;
• Consumidores e pobreza energética: reforçar a participação ativa e
informada dos consumidores no mercado da energia e contribuir para a
constituição de CER e para o combate à pobreza energética;
• Economia circular: contribuir para a resiliência ambiental e económica do
país, através de critérios de circularidade aplicáveis a processos e produtos,
consumidores de recursos energéticos, hídricos e materiais;
• Mobilidade: potenciar a descarbonização da mobilidade, através da criação
de sistemas e referenciais para frotas eficientes e para a mobilidade
sustentável.
É pretendido que o conjunto das atividades a desenvolver seja executado de
forma integrada , potenciando sinergias, através de processos, projetos,
20
programas ou iniciativas que concorram simultaneamente para os objetivos de
20 Seguindo o conceito de smart integration
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