ADENE

Nova Diretiva do Desempenho Energético de Edifícios em debate na Conferência “Pensar a Energia” da ADENE

“Numa altura em que o tema habitação está no topo da agenda mediática, a ADENE quer ir mais além e discutir, o futuro dos edifícios e os desafios e exigências da nova legislação, mas também dos seus efeitos junto do setor da construção, do imobiliário e dos cidadãos.” referiu Nelson Lage no início da primeira edição das Conferências “Pensar a Energia” da ADENE com o tema “Os Edifícios do Futuro na Transição Energética e Ação Climática” que se realizou esta sexta-feira, 14 de abril, na Ordem dos Engenheiros, no Porto em parceria com a Vida Imobiliária.

 

O Eurodeputado Carlos Zorrinho que participou na abertura enalteceu que “o tema que hoje está em discussão é de enorme atualidade. Devemos aproveitar todo o debate que se tem feito na sociedade portuguesa sobre a habitação e o património edificado para colocar no prato da balança também as oportunidades e os desafios colocados pela construção e pela reabilitação de edifícios.”

 

No painel dedicado ao “Papel da Banca na Transição Energética”, João Tomaz da Associação Portuguesa de Bancos, José de Matos da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário e Hugo Santos Ferreira da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários debateram os recursos técnicos que arquitetos e engenheiros estão a desenvolver para um futuro mais sustentável e quais as soluções da Banca com vista ao financiamento da transição energética.

 

Por sua vez, Filipe Araújo, Vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, destacou a importância das Agências de Energia neste tema e que “deveriam voltar a ser avaliadas como aquelas que podem ter um papel relevante na dinamização e na sensibilização, mas também naquilo que é a monitorização das diversas políticas nacionais.”

 

Carolina Silva da Associação ZERO, Ricardo Camacho da Ordem dos Arquitetos e Bento Aires da Ordem dos Engenheiros discutiram as “Oportunidades e desafios da Nova Diretiva”, pois de energeticamente mais eficientes, os edifícios do futuro terão de passar a ser mais sustentáveis, com menor pegada carbónica e a sua construção, reabilitação e utilização terão de respeitar os princípios da economia circular no uso de materiais e recursos.

 

A encerrar a conferência, Fernanda Rodrigues Secretária de Estado da Habitação referiu que “A EPBD e as políticas de habitação estão alinhadas em especial na reabilitação de 100% do parque habitacional público e contamos com a ADENE para sensibilizar os privados.”