
O consumo de eletricidade no mês de janeiro aumentou 2,1% face ao mês homólogo. Também em janeiro, as energias renováveis abasteceram 75,8% do consumo de eletricidade e as não renováveis 13,7% sendo o saldo importador de 10,4%.
Segundo a REN, a produção renovável teve a seguinte repartição: eólica 35,2%, hídrica 30,3%, solar fotovoltaico 5,5% e a biomassa 4,9%.
Comparando com janeiro de 2024, a produção total de eletricidade renovável diminuiu em cerca de 3,3%, resultado da forte queda da hídrica (-33,3%). No mesmo período, a eólica aumentou 46,8%, o solar fotovoltaico 38,5%, e a biomassa diminuiu 2,5%. A produção de eletricidade por fontes não renováveis apresentou um decréscimo de 0,6%.
Já o saldo importador, registado em janeiro de 2025, foi mais do dobro do registado no mês homólogo.
Consulte o boletim do consumo de eletricidade AQUI.
No que diz respeito ao consumo de gás natural, o mês de janeiro registou um decréscimo de 0,5% face ao mês homólogo com a Nigéria a ser o principal fornecedor.
O mercado elétrico, que corresponde ao gás natural consumido nas centrais de ciclo combinado para a produção de eletricidade, representou 28,8%, e os restantes 71,2% foram destinados ao mercado convencional.
O gás natural para o mercado elétrico aumentou 10,5% e o destinado ao mercado convencional diminuiu 4,3%, quando comparados com dezembro de 2023.
No que respeita ao fornecimento de gás natural, a Nigéria manteve a liderança, já registada no mês anterior e no mês homólogo, com uma quota de mercado de 68,4%, seguindo-se os EUA (30,8%) e as interligações com Espanha (0,8%).
Consulte o boletim do consumo de gás natural em AQUI.