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ADENE - Agência para a Energia

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Setor energético nacional

O Saldo Importador de energia registou em 2016 um valor de cerca de 176 Mtep, verificando-se uma
ADENE - Agência para a Energia redução de 5,6% face a 2015 e no período 2007-2016 verificou-se uma taxa de crescimento média anual
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(TCMA) de -2,4%. A redução do saldo importador deveu-se em grande parte à redução das importações de
petróleo e derivados e carvão, e a uma elevada disponibilidade de recursos hídricos para a produção de
eletricidade. Em 2016 a Produção Doméstica de Energia cresceu 13,% face a 2015 e representou 27,4% do
Consumo de Energia Primária.

Em 2016, Portugal registou um consumo de Energia Primária de cerca de 21,7 Mtep, representando uma
redução de 1,7% face a 2015. No período 2007-2016, o consumo de Energia Primária registou uma taxa de
crescimento média anual de -4,1%. De entre os fatores que contribuíram para a redução do consumo de
Energia Primária, destacam-se o aumento da Produção Doméstica de Energia e a redução do Saldo
Importador.

Ao nível do consumo de Energia Final, Portugal registou um consumo de 15,4 Mtep verificando-se um
aumento de 0,5% face a 2015, em parte justificado pela recuperação económica do país. No período 2007-
2016, o consumo de Energia Primária registou uma taxa de crescimento média anual de -2,4%.

Eficiência Energética em Portugal
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ADENE - Agência para a Energia Para o horizonte 2020, e à luz da nova Diretiva Eficiência Energética de 2012, foi estabelecido como limite
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máximo ao consumo de energia primária equivalente uma redução de 20% (24,0 Mtep, excluindo usos não-
energéticos), tendo sido posteriormente adotado por Portugal uma meta mais ambiciosa de redução de
25% (22,5 Mtep, excluindo usos não-energéticos – ver Figura seguinte).

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ADENE - Agência para a Energia Figura 4 - Evolução da meta de Portugal em matéria de Eficiência Energética para 2020 (fonte: DGEG, “Energia em

Números 2015)

Em relação às metas definidas para Portugal em contexto europeu, o sector dos transportes é aquele que
carece de maior atenção no sentido de atingir os objetivos de energias renováveis e eficiência energética
estabelecidos para 2020 (ver Figura seguinte). A penetração das energias renováveis no consumo de
energia final ultrapassa já 90% do objetivo a cinco anos de distância. Em termos de eficiência energética,
a meta já se encontra largamente ultrapassada.

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