O mês de agosto ficou marcado pela produção moderada de eletricidade renovável e pelo elevado saldo importador, tendo o consumo de eletricidade aumentado 3,4% face ao mês homólogo.
Em agosto, as energias renováveis abasteceram 54,2% do consumo de eletricidade, as não renováveis 17,3% e o saldo importador foi 28,5%.
Segundo a REN, a produção renovável teve a seguinte repartição: eólica 18,9%, solar fotovoltaico 16,7%, hídrica 12,7%, e a biomassa 5,9%.
Comparando com agosto de 2024, a produção total de eletricidade renovável aumentou em cerca de 3%, resultado do aumento do solar fotovoltaico (+12,7%) e da hídrica (11,5%); no mesmo período registaram-se quedas na produção eólica (-4,5%) e na produção por via da biomassa (-10,9%). A produção de eletricidade por fontes não renováveis (essencialmente gás natural) aumentou em cerca de 88,2% face a agosto de 2024.
Apesar do elevado saldo importador registado, foi inferior em cerca de 16,7% face ao mês homólogo.
Consulte o boletim do consumo de eletricidade aqui.
Quanto ao gás natural, agosto de 2025 registou um forte aumento do consumo de gás natural – 16,8% face ao mês homólogo – com a Nigéria a manter a liderança no fornecimento.
O mercado elétrico, que corresponde ao gás natural consumido nas centrais de ciclo combinado para a produção de eletricidade, representou 38,5%, e os restantes 61,5%, destinados ao mercado convencional.
O gás natural para o mercado elétrico aumentou 158% e o destinado ao mercado convencional diminuiu 12,9%, quando comparados com agosto de 2024.
No que respeita ao fornecimento de gás natural, a Nigéria manteve a liderança quer comparada ao mês anterior quer ao mês homólogo, com uma quota de mercado de 50,8%, seguindo-se os EUA (48,1%) e as interligações com Espanha (1,1%).
Consulte o boletim do consumo de gás natural aqui.