1 – O que representa a etiqueta energética para os consumidores? A etiqueta energética é uma ferramenta simples de apoio à decisão do consumidor no momento de adquirir novos equipamentos, essencialmente eletrodomésticos. Permite de uma forma muito clara comparar produtos de uma mesma categoria, focando a classe energética do produto. Desta forma é fácil para o consumidor identificar os produtos energeticamente mais eficientes e optar pela aquisição dos mesmos caso lhe seja financeiramente possível. 2- Os consumidores sabem ler e interpretar as diferentes etiquetas energéticas? A informação base sim, ou seja, uma vez que a escala tem vários elementos a concorrer para a identificação da classe mais eficiente (escala de cores, letras do alfabeto e forma piramidal), o essencial da etiqueta que é a identificação da classe do produto é a informação que o consumidor retém. Há depois informação complementar, identificada por pictogramas, que pode ser de menos fácil compreensão, é o caso do consumo energético por ano ou por ciclo de utilização do produto, a capacidade do mesmo, o nível de ruído, entre outros. Adicionalmente, e um dos factores que mais motivou a revisão e reescalonamento da etiqueta, é a difícil percepção da mais valia entre classes, em particular nas classes +, ++ e +++. O regressar à escala de A a G visou precisamente tornar a mensagem mais simples e assumir que o A é único. 3 – Será que todos temos conhecimento dos nossos direitos enquanto consumidores? Claramente não. Falta muita literacia de consumo e conhecimento do que são os direitos e instrumentos disponíveis aos consumidores para reclamarem os seus direitos e resolveram eventuais conflitos que possam surgir. Os direitos do consumidor estão consagrados no artigo 60º da Constituição da República Portuguesa e contempla direitos como o direito à qualidade dos bens e serviços, à protecçaõ da saúde e da segurança física, à formação e edução para o consumo, entre outros. Neste sector a Direção Geral do Consumidor desempenha um papel essencial no apoio ao consumidor, que se materializa nos vários gabinetes de apoio ao consumidor disponíveis por todo o país nomeadamente através dos CIACs – Centros de Informação Autárquico ao Consumidor.