Page 79 - Relatório Trimestral 2T 2018

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face ao previsto no PAO. Os rendimentos no período provêm essencialmente das prestações de serviços, que registam um valor superior ao previsto no PAO em 6,8%,
enquanto os subsídios à exploração apresentam uma variação negativa de 65,2%. Este desvio é devido ao atraso na execução de projetos financiados que ocorreram por

razões alheias à ADENE, designadamente questões processuais administrativas relacionadas com o exercício dos direitos de concorrentes em processos de contratação
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pública. Este atraso nos principais projetos é responsável por 54,3% do desvio do valor de proveitos e 45,3% do desvio do valor dos gastos em causa. Quando comparados
com o mesmo período do ano anterior, quer as prestações de serviços, quer os subsídios à exploração, registam variações positivas, contribuindo para um acréscimo de
+38,9% no total de rendimentos.

Tabela – Projetos com maiores desvios de rendimentos

Valores em €
Rendimentos
Acumulado junho 2018
Previsto PAO Executado Variação (2 - 1)

Campanha Sensib. Prom. Ef. Ener. Administração Pública Central 342 982 21 328 -321 654
U-OLMC 902 527 615 285 -287 243
CINERGIA - Centro Sta Maria: Concepção e Execução 257 201 0 -257 201
Observatório da Energia 116 027 0 -116 027
Poupa Energia 123 695 8 983 -114 712
Outros projetos com desvios negativos 2 236 247 1 311 526 -924 721

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O atraso na execução de projetos cofinanciados (subsídios à exploração), reflete-se diretamente também na execução de gastos em fornecimentos e serviços externos a
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estes associados, contribuindo para uma redução destes gastos em 53,3% face ao previsto no PAO. Quanto aos gastos com pessoal, considerando as saídas de 4
colaboradores não previstas em PAO e o atraso na contratação de recursos humanos, já identificados, responsáveis pelo desvio de -10,7%, o remanescente encontra-se
em linha com o previsto para o período. Comparando com o período homólogo, os gastos com FSE são superiores em 169,8% devido ao acréscimo geral de atividade,
sobretudo da U-OLMC, das Campanhas de Sensibilização financiadas pelo PO- SEUR, apesar do atraso, e também dos processos de contratação de atividades de suporte,
e os gastos com pessoal cresceram 20,2%. No que diz respeito à rúbrica de pessoal, esta variação deve-se na quase totalidade às entradas de colaboradores que
ocorreram em 2017, estando alinhada com o aumento de 21% no número de colaboradores entre 30/Junho/17 e 30/Junho/2018, e com o processo de calibração
remuneratória concretizado neste 2º trimestre, tal como previsto no PAO.

O resultado líquido deste período assume, em consequência do anteriormente exposto, um desvio positivo muito significativo de 224,6% face ao previsto em PAO. Face ao
período homólogo, a melhoria dos resultados assume um valor residual de +1%.

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